Um ano novo não deve ser sentido apenas no mês que finda ou no ano que vira, mas deve acontecer dentro de cada criatura debaixo do sol. Fazer um ano novo é como executar um projeto de longo prazo. O que torna o ano tão complicado é que, para a maioria, é mais fácil falar do que agir, mais cômodo desejar do que promover, mais interessante vestir a roupa nova do que despir-se da velha natureza.
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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
A escola ideal para matricular seu filho
Na época de matricular os filhos na escola, muitos pais questionam sobre qual delas é a melhor. Pedem informações aos colegas ou a familiares e fazem todo esforço para que os filhos entrem na melhor opção. Muitos procuram uma escola cara, acreditando que isto deve ser um critério importante na hora da escolha. No entanto, é bom observar algumas recomendações antes de decidir qual a melhor escola para os filhos.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Filhos seguem o exemplo dos Pais
Pais que mentem ensinam filhos a mentir. Pais que enganam geram filhos enganadores. Muitos não despertaram ainda para isto. Exigem que os filhos sejam excelentes, quando não conseguem ensiná-los isto. São os exemplos dos pais que mais ensinam os filhos e é a forma como os pais agem diante das adversidades que mais influencia a maneira como os filhos se comportam diante dos problemas.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Cérebro e comportamento
O cérebro é o mais fascinante órgão do corpo humano. Constitui-se, também, o mais complexo sistema em funcionamento do organismo. Ligado à medula e às demais redes de neurônios que enervam o corpo, funciona de forma tão intrigante que ainda serão necessários inumeráveis anos de estudos para que a ciência possa tentar arriscar descrever os seus microscópicos, mas, imensuráveis caminhos.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Obstáculos no aprendizado da criança
Um número consideravelmente grande de fatores pode estar por trás das causas que dificultam o aprendizado em uma criança. Um pai inexperiente pode, algumas vezes, confundir esses obstáculos da aprendizagem e não agir de forma correta com o filho que não vai bem na escola. Vejam alguns pontos a serem considerados, antes de taxar a criança de preguiçosa ou desinteressada:
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Comportamento x Funções Executivas - Aspectos neuropsicológicos.
A neuropsicologia é uma área da psicologia que investiga a relação existente entre o cérebro e o comportamento humano. Ela postula que a forma como o homem se comporta poderá ser influenciada por alguma alteração no funcionamento cerebral. Uma modificação no cérebro pode ocorrer tanto por problemas congênitos (hereditários) quanto por lesões provocadas por acidentes, enfermidades ou qualquer outro tipo de dano cerebral.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
A criança rejeitada e os pais arrependidos pela rejeição.
Muito se comenta sobre pais que rejeitam crianças devido a não estarem "preparados" para sua chegada. Muitas vezes, uma condição financeira ou um conflito existente entre o casal pode levar os pais a não desejarem que a criança nasça. A rejeição pode ocorrer por um ou ambos os pais, apenas no início da gestação, durante toda gravidez e, em alguns casos, mesmo depois do nascimento. Poderá ser provisória, parcial ou de longa duração.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Traição no casamento: é possível perdoar?
A traição é um tema tão antigo quanto complexo. Relatos bíblicos apontam para Adão como primeiro traidor quando preferiu quebrar seu pacto com o Criador e aderiu à sedução da serpente. Seu descente próximo, Caim, traiu o irmão enganando-o com pretexto de oferecer um sacrifício, quando sua intenção era matá-lo. Através dos tempos, ser traído tem configurado uma dor entranhavelmente difícil de suportar. Quando, portanto, o tema se volta para a relação conjugal, parece aumentar muitas vezes seu efeito danoso. Ser traído pelo cônjuge tem sido uma das principais causas do divórcio.
domingo, 4 de novembro de 2012
Quando chega a Depressão.
Quando a depressão invade uma vida toma posse de seus sonhos, destrói seus objetivos e aniquila suas energias. Pode chegar de forma sutil ou abruptamente, mas nunca sai com facilidade depois que encontra espaço dentro dos corações.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Personalidade Histriônica
A dramaticidade é uma das características marcantes da pessoa com personalidade histriônica. Além disso, apresenta um comportamento sedutor, teatralidade e exagero nos sentimentos. Seus comportamentos buscam atrair a atenção de todos para si.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Compulsão por Compras
Comprar compulsivamente pode ser mais que um problema relacionado ao desejo de possuir muitos objetos. Pode tratar-se de um transtorno ligado à impulsividade não controlada. A pessoa recebe um comando de algumas áreas do cérebro determinando que compre mais do que o necessário. O impulso da ordem é tão forte que muitos não conseguem deixar de obedecer. A obediência traz alívio da tensão e prazer.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Personalidade Paranóide
A pessoa com personalidade paranoide apresenta como principal característica um comportamento pautado pela desconfiança. Possui uma forte tendência para acreditar que as intenções das outras pessoas visam humilhar ou explorar. Estas pessoas vivem sempre desconfiadas dos outros por acreditarem que podem estar sendo enganadas, mesmo quando são ajudadas.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Estresse pós-traumático
Como sugere o próprio nome, o transtorno de estresse pós-traumático é uma psicopatologia que acomete pessoas que vivenciaram ou testemunharam alguma experiência traumática envolvendo risco de morte, medo intenso, agressividade, dano à vida, etc. Geralmente a pessoa reage a estas experiência com medo intenso, sentimento de impotência ou desespero.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Vote e Fique bem!
O ato de votar é um direito conquistado através dos anos, por meio de lutas, reivindicações e protestos. Votar significa participar de um sistema democrático onde o homem opina sobre a escolha de seus governantes.
No entanto, por longo tempo, o voto tem sido associado ao sentimento do homem. Muitas pessoas não escolhem o candidato, mas apenas são impulsionadas pela emoção. Isto implica dizer que o sentimento tem influenciado muito na hora de escolher alguém. Muitos já descobriram isto, e promoveram campanhas com métodos que estimulam a emoção, fazendo as pessoas sentirem, ao invés de escolherem.
Escolher significa verificar a história de vida, o passado, o currículo, a ficha, etc. Quando se escolhe uma roupa, dentre as muitas coisas que observa, se olha a origem, a marca, as costuras, o tecido, etc. A última coisa que se faz é vestir para perceber se sente-se bem com tal roupa. Para escolher um candidato, deve-se, semelhantemente, tomar precauções através da análise de sua história de vida. Se tem ficha suja, mesmo que seja bem emotivo, não deve ser escolhido.
Sentir significa optar por aquilo que as emoções transmitem. Nem sempre se sente a mesma coisa pelo mesmo estímulo em toda ocasião. Quando alguém usa o sentimento para escolher o candidato, acaba querendo que todos sintam o mesmo. Escolher pelos sentimento gera confusão, briga, separação. Quem escolhe pelos sentimentos quer divulgar, quer que os outros saibam, quer expressar suas emoções. O sentimento pode ser passageiro e incerto.
Quando a escolha é feita através das emoções, é acompanhada das brigas, divisões familiares, rixas e disputas fúteis.
A razão deve perdurar na hora de escolher o candidato.
No demais, boa votação para todos.
Joacil Luis - psicólogo - CRP 13/6160. contato: 83 8745 4396.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Já sentiu Tédio?
Foto: Júnior Paiva |
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Medo de falar em público
Foto: Júnior Paiva |
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Desvalorize sua Ansiedade
Foto: Júnior Paiva |
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Autoestima - Como você se vê?
Foto: Júnior Paiva |
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Anorexia - a busca inalcançável da beleza
Foto: Júnior Paiva |
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Teoria Cognitivo-comportamental - Um pouco da história. (artigo para psicólogos)
A
partir de 1913 até meados dos anos 70, a psicologia americana esteve, sob a
influência de Watson, oficialmente afastada de qualquer referência à mente, aos
processos conscientes ou a consciência. Neste período, os principais estudiosos
da psicologia dirigiam-se para a investigação do comportamento humano. Mesmo
assim, muitos pesquisadores, ousavam enfrentar o behaviorismo de Watson,
predominantemente, americano e aprofundar-se em pesquisas cognitivas (SCHULTZ; SCHUTZ,
2007; GOODWIN, 2005).
Watson criticava fortemente a
introspecção opondo-se a qualquer tipo de investigação que não fosse
proveniente de uma produção do organismo. Para ele, o pensamento tratava-se
apenas de uma expressão produzida pelo próprio corpo com auxilio da laringe,
das mãos e das vísceras. Assim, a subjetividade não era contada em suas
pesquisas que se limitavam àquilo que podia ser visto e registrado pela
observação (OLIVEIRA; PIRES, 2007).
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Pensamento x sentimento x comportamento
Existe uma relação estreita entre o que se pensa, o que se sente e a maneira como se comporta. As três coisas estão intrinsecamente ligadas de forma que, sempre que uma é alterada, a outra se modifica. Muitas vezes, as pessoas não percebem esta relação e acabam agindo por influência de um pensamento ou de uma emoção, sem saber o que motivou o comportamento.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Alienação parental - Aspectos psicológicos
Foto: Júnior Paiva |
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Você usa óculos escuros?
Foto: Júnior Paiva |
Quando as pessoas usam óculos escuros podem ver tudo de forma tenebrosa. A cor dos objetos é alterada e as coisas são percebidas sempre como se fossem monocrômicas. Na verdade, mesmo que as cores sejam diferentes, os óculos não permitem que sejam vistas pelos olhos. Muitas pessoas vivem e se comportam como se estivessem sempre usando óculos escuros. Elas percebem tudo de forma negativa e conseguem enxergar apenas os problemas e nunca a solução.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
A importância do brincar para a criança
Foto: Júnior Paiva |
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Sobre a violência
A violência está tão em evidência que chega a ser banalizada. As pessoas ouvem uma reportagem sobre o assunto e não dão mais tanta atenção. Parece que a maioria está se acostumando com os fatos estarrecedores noticiados pela imprensa. As cenas brutais de assalto, roubo, sequestro e morte são vistas até por crianças sem nem um critério por parte dos pais ou das redes que divulgam.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Higiene Mental - por que não virar rotina?
Foto: Júnior Paiva |
segunda-feira, 30 de julho de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
A criança e a TV
A Televisão tem se mostrado uma excelente fonte de entretenimento para todas as idades. Geralmente, poucas pessoas conseguem ficar um único dia sem assistir algo na TV. Para quem tem criança em casa, o hábito de ver televisão tem se tornado um apoio agradável para as mães, que conseguem realizar suas tarefas enquanto as crianças assistem os desenhos animados. Ficar o dia inteiro na frente da TV não é novidade para a maioria da população infantil. No entanto, ter atenção para a programação que os filhos assistem, deve ser um hábito indispensável na vida dos pais.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Características do Viciado
Foto: Júnior Paiva |
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Suicídio - Por que rejeitar a vida?
Chega a assustar o número de pessoas que praticam suicídio. As estatísticas mostram que jovens, idosos, ricos, famosos e pessoas comuns têm entrado por este caminho de morte. A pergunta que sempre vem após a notícia é: o que leva uma pessoa a tirar a própria vida? Talvez a resposta nunca satisfaça, principalmente aos entes que são deixados para trás. No entanto, as causas para o suicídio são inumeráveis, desde fatores sociológicos até aqueles que estão intimamente ligados ao sujeito.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Autismo
Foto: Júnior Paiva |
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Homem estupra filho para vingar-se da ex-esposa
Foto: Júnior Paiva |
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Como surge o julgamento do outro
Foto: Júnior Paiva |
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Transtorno do Estresse Pós-traumático - TEPT
É um transtorno de
ansiedade caracterizado por um conjunto de sintomas que se instalam, após a
pessoa presenciar ou vivenciar um evento traumático considerado extremo (apesar
de que algumas pessoas podem desencadear o transtorno, frente a eventos
aparentemente triviais).
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Maioridade Penal - O que há de tão complexo?
Foto: Júnior Paiva |
terça-feira, 17 de julho de 2012
A pessoa que não aprendeu sorrir
Foto: Júnior Paiva |
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Proteja seu filho contra o abuso sexual
Foto: Júnior Paiva |
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Qual a Idade da Velhice?
Foto: Júnior Paiva |
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Vigorexia - o vício do corpo forte
Foto: Júnior Paiva |
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Sonho e Motivação
Foto: Júnior Paiva |
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Explicando à criança sobre a origem dos bebês.
Foto: Júnior Paiva |
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Sente-se Culpado?
Foto: Júnior Paiva |
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Lixo Psicológico Pode Danificar a Memória
A memória humana poderá ser comparada a uma casa grande habitada por muitas pessoas. Todos que vivem alí produzem lixo diariamente. Todos os dias alguém tem que limpar tudo, varrer e colocar as coisas que não servem em um local fora da casa.
Se não for realizada uma boa higienização, dependendo do tipo de material, é provável que haja aprodrecimento, geração de bactérias, fungos, vermes, etc.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
A Memória e a Saudade
Foto: Júnior Paiva |
terça-feira, 3 de julho de 2012
O Bom Comportamento deve Começar em Casa
Foto: Júnior Paiva |
segunda-feira, 2 de julho de 2012
O Facebook diz: "Compartilhe"!
Foto: Junior Paiva |
sexta-feira, 29 de junho de 2012
A criança não aprende. O que pode estar errado?
Foto: Júnior Paiva |
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Frases que os pais não devem dizer a seus filhos
- Você não tem jeito;
- Você é burro;
- Você nunca vai ser alguém;
- Você é um idiota;
- Você não presta;
- Você é guloso e mau educado;
- Você é um "traste";
- Você é inútil;
- Você nunca aprende;
- Você é um caso perdido;
- Você é uma peste;
- Você só me dá desgosto;
- Você é uma vergonha;
- Você é preguiçoso;
- Eu nunca deveria ter engravidado de você;
- Eu deveria ter deixado você na maternidade;
- Você é burro;
- Você nunca vai ser alguém;
- Você é um idiota;
- Você não presta;
- Você é guloso e mau educado;
- Você é um "traste";
- Você é inútil;
- Você nunca aprende;
- Você é um caso perdido;
- Você é uma peste;
- Você só me dá desgosto;
- Você é uma vergonha;
- Você é preguiçoso;
- Eu nunca deveria ter engravidado de você;
- Eu deveria ter deixado você na maternidade;
Essa lista poderia ser bem mais extensa, mas deve servir como dica para que os pais observem aquilo que dizem para seus filhos. O comportamento disfuncional é que deve ser criticado e não a criança. Num momento de ira, os pais poderão descarregar todo furor sobre uma criança, que crescerá acreditando que realmente é aquilo que eles disseram dela.
A medida que vão crescendo, os filhos vão lembrando tudo que os pais disseram sobre eles e vão comparando com o que as pessoas também dizem. Logo, se uma criança que foi sempre rotulada de burra por seus pais, ao chegar à escola, receber o mesmo título de um colega, quando cometer um erro, poderá pensar que realmente é burra, pois, primeiro seus pais disseram e, agora, o colega.
A partir dessa associação poderá acreditar que é burra, menos capaz que os demais colegas, indigna de ser tratada igual às outras crianças. Sua vida, então poderá ser sempre regida pela crença de que é burra.
Invés de atribuir um rótulo ao filho, os pais devem criticar o comportamento errado que ele praticou. O filho não é prequiçoso, seu comportamento, naquele momento, foi de preguiça.
Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160 Contato: 83 8745 4396.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Foto: Júnior Paiva |
terça-feira, 26 de junho de 2012
Um Erro que Muitos Pais Cometem
Trata-se de acreditar que o tempo poderá se encarregar, sozinho, de mudar o comportamento disfuncional do filho. Muitos pais acreditam que, quando os adolescentes se tornarem mais velhos, serão mais amáveis, responsáveis e habilidosos no trato com o outro. Especialmente pais de filhos com transtorno de conduta, muitas vezes esperam esses jovens "crescerem" para que venha a mudança. Esta espera poderá levar ao comodismo e a não procura de uma intervenção terapêutica para ajudar o filho na modificação dos comportamentos.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
A Influência do Pensamento no Comportamento Humano.
Foto: Júnior Paiva |
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Dicas para Pais de Adolescentes
- Nunca rotule o adolescente como se ele fosse o comportamento indesejado. Quem deve ser criticado é o comportamento dele;
- Procure sentar frequentemente com seu filho adolescente para ouvir seus problemas, pensamentos, ideias, etc.
- Tente negociar, invés de impor;
quinta-feira, 21 de junho de 2012
A Falsa Expectativa Sobre o Amor Poderá ser Frustrante
Foto: Junior Paiva |
quarta-feira, 20 de junho de 2012
O Adolescente e o Transtorno de Conduta
Foto: Junior Paiva |
terça-feira, 19 de junho de 2012
Aplicando o castigo corretamente à criança
Muitos pais, quando são orientados a aplicar o castigo como correção para comportamentos indesejados, asseguram que não funciona com seus filhos. Explicam que a criança não cumpre o castigo, que não obedece quando é mandada para o "canto chato" (local do castigo), que fica chorando e pedindo para sair e que, assim, nunca conseguem aplicar tal intervenção.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Fraudes nos Concursos x Sequelas nos Concurseiros
Foto: Júnior Paiva |
Briga de casal x Família de Origem
sexta-feira, 15 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Frieza sexual
Algo que deve ser considerado sobre a inibição sexual, é a história de vida do indivíduo. É provável que crianças que foram forçadas a praticar sexo por algum tempo, possam desenvolver uma apatia sexual no futuro. Isto, porque o sexo forçado sufoca o desejo. E aquilo que era para estimular o querer, acaba promovendo a inibição e o desinteresse.
Considerando apenas este ponto, imagine uma criança que foi violentada sexualmente por vários anos. Após a violência ser descoberta e aniquilada de alguma forma, para os que estão de fora, a vida, paulatinamente, volta ao normal, mas não para a vítima, que guarda em seu inconsciente memórias remotas, que aos poucos vão se tornando despercebidas, de momentos de agressividade sexual que lhe trouxeram muita dor, nojo e humilhação.
Se faz necessário um trabalho psicoterápico, no sentido de fazer esta vítima desligar as lembranças dolorosas na relação sexual e abrir oportunidade para novos registros de experiências prazerosas. Ela necessitará entender a diferença entre o sexo forçado, que causa dor e a relação cercada de amor, que produz prazer. Até perceber isto, poderá haver muito medo manifestado através da frigidez. A paciência e o carinho do cônjuge devem prevalecer nestes momentos.
Neste caso, a frigidez não seria algo físico ou uma preferência qualquer, como se dependesse da pessoa a escolha de não gostar de sexo. Trata-se, sim, da sequela psicológica de uma experiência traumática ocorrida na infância. Então, até como um paliativo psicológico, sugere-se a priori, que os casais vitimados pela frigidez sexual, estejam prontos para dialogarem e se compreenderem mutuamente. Em muitos casos, a compreensão é uma forma sabiamente terapêutica de amar.
Neste caso, a frigidez não seria algo físico ou uma preferência qualquer, como se dependesse da pessoa a escolha de não gostar de sexo. Trata-se, sim, da sequela psicológica de uma experiência traumática ocorrida na infância. Então, até como um paliativo psicológico, sugere-se a priori, que os casais vitimados pela frigidez sexual, estejam prontos para dialogarem e se compreenderem mutuamente. Em muitos casos, a compreensão é uma forma sabiamente terapêutica de amar.
Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160 Contato: 83 8745 4396
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Como ter felicidade.
A busca pela felicidade é algo que atrai a atenção de todos. Até mesmo os mais recatados e isolados procuram, na solidão, a felicidade. Muitos acreditam que ela poderá ser encontrada nas riquezas e acumulam desesperadamente tesouros até descobrirem que não conseguiram ser felizes.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Síndrome de Peter Pan
Os portadores desta síndrome não aceitam a idade que possuem. Há rumores de que Michael Jackson fosse portador dela. Apesar das muitas cogitações a respeito, ainda há discordância sobre evidências que corroborem para que seja aceita como uma patologia real. O DSM IV a referência. O nome deriva-se do personagem de desenho animado Peter Pan, que nunca cresceu nem deixou de ser criança.
Seguindo o exemplo do herói infantil, muitos adultos tentam eternizar a infância. Conservam comportamentos e gostos infantis e vivem como se não possuíssem a idade real. Os mais estruturados financeiramente aderem a uma verdadeira batalha contra o envelhecimento. Realizam cirurgias plásticas, procuram profissionais de estética corporal, exageram na dieta e no exercício físico, sempre com a preocupação de manter uma aparência jovem e mais infantilizada possível.
Mesmo tendo um comportamento voltado para o medo de amadurecer, muitos portadores da síndrome, conseguem trabalhar e ter uma vida, de certa forma, independente. No entanto, a prevalência de uma vida cercada de "coisas" infantis faz a diferença entre eles o os demais adultos.
Existem pais que tratam os filhos de forma exageradamente protetora. Não os deixam brincar na areia, não permitem que corram, não aceitam que se sujem durante as brincadeiras, etc. Este tipo de dinâmica familiar pode ser um fator relevante na hora de encontrar a fonte do desejo de ser uma eterna criança. Parece que crianças excessivamente mimadas têm dificuldade em mudar aceitar as fases posteriores à adolescência.
Em suma, a síndrome de Peter Pan pode fazer um adulto acreditar que pode agir como criança e que não precisa encarar a realidade da vida. Assim, muitos adultos se escondem num comportamento infantil, a fim de provar, talvez para eles mesmos, que o tempo não passou e que a velhice está à porta.
Joacil Luis -Psicólogo - CRP 13/6160 contato: 83 8745 4396
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Criança Agressiva
O comportamento agressivo na criança pode ter muitos significados ou motivos. A agressividade pode ser consequência da dificuldade da criança em aceitar a frustração, de um temperamento direcionado à irritabilidade, de depressão, de abuso sexual, etc.
Identificar a fonte da agressividade na criança é um trabalho lento e que necessita muita perícia por parte tanto dos pais quanto do profissional envolvido.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Paixão que mata (Mulher executa marido)
Elize Araújo confessou ter matado o marido por ter sido traída. Chamam isto de crime passional, ou seja, crime cometido por razões que envolvem paixão. Para ser mais preciso, o ciúme foi a principal causa da morte do empresário. Primeiro ela desconfia, depois contrata um detetive, descobre a traição, não aceita, decide matar e mata.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Dependência da Internet
A internet tornou-se tão comum entre as pessoas, que seu uso passou a ser indispensável para a vida, principalmente de estudantes. Os textos para provas, os temas polêmicos, os assuntos da atualidade e muita coisa diferenciada e de fácil acesso está a disposição de todos na rede virtual. A facilidade com que as informações são encontradas na tela do computador torna a vida das pessoas mais fácil e rápida. Entretanto, nem tudo na internet e saudável e educativo. Uma gama considerável de pessoas, em especial adolescente, não consegue se desgrudar da virtualidade e acaba desenvolvendo uma dependência daquilo que deveria ser apenas uma ferramenta para facilitar a vida.
Agorafobia
A agorafobia é um transtorno de ansiedade caracterizado principalmente por medo excessivo de permanecer sozinho em algum lugar, de está no meio de uma multidão e de viajar sem alguém conhecido por perto. O agorafóbico teme que possa sentir-se mal sem que tenha alguém conhecido por perto para o socorrer. Por isso, teme muitos lugares onde seja difícil a saída como em eventos de grande porte, festas, reuniões de igrejas, etc.
Um hábito comum do agorafóbico é procurar sempre, quando tem que está em algum lugar com muita gente, ficar perto da saída, ou, simplesmente, não entrar.
Enquanto na fobia social, o indivíduo tem medo de que alguém o possa estar avaliando, na agorafobia, seu medo é de não ser ajudado no caso de ter alguma crise. Assim, evita sair de casa sozinho. A pessoa com agorafobia, costuma ficar muito em casa e faz sempre questão de que esteja acompanhado.
A maioria dos casos de agorafobia, vem acompanhada do transtorno de pânico, mas pode ocorrer de o indivíduo manisfestar apenas os sintomas agorafóbicos. Quando existe a comorbidade com o transtorno de pânico, pode ocorrer de a pessoa ter uma crise em público. Neste caso, os principais sintomas são: desespero, suor, aceleramento cardíaco, sensação de desmaio, breve desorientação espacial e temporal e crença de que possa estar morrendo.
A partir de uma primeira crise de pânico, é comum que o indivíduo aumente em muitas vezes seu medo de ter uma nova crise. Isto o fará exigir, cada vez mais, a companhia de alguém, tornando-se totalmente dependente do outro para executar suas atividades rotineiras.
A agorafobia é um transtorno sério e incapacitante, necessitando de intervenção psicológica e, em muitos casos, farmacológica, para que ocorra remissão (melhora).
Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160
terça-feira, 5 de junho de 2012
Perguntas que me fazem.
Vejo meu filho de 09 anos muito calado. É como se estivesse sempre triste. Ele pode estar com depressão?
Nem sempre a tristeza será um sinal de depressão. Muitas razões poderão levar uma criança a ficar triste ou calada. A criança pode estar triste porque está sentindo saudades de alguém. Talvez um amigo que viajou ou um ente querido que morreu. É importante que os pais adquiram o hábito de falar com seus filhos desde a mais tenra idade. Este comportamento fará a criança sentir-se mais a vontade para falar quando estiver com algum problema.
É importante observar também que ficar muito calado pode ser um traço da personalidade do seu filho. Para apurar isto, é necessário fazer comparações sobre a forma como ele costumava se comportar e como está agora. Lembrando que quando a criança vai ficando mais velha, sua personalidade tende a tornar-se mais visível.
Um outro fator importante é se a criança não tem sido influenciada ao silêncio pelos próprios pais. Muitos não dispõem de tempo para ouvir seus filhos. São muito ocupados. Trabalham muito. Às vezes chegam em casa com tanta pressa que quando os filhos tentam conversar são imediatamente interrompidos. Os pais que não podem ouvir seus filhos acabam colocando uma mordaça psicológica neles. Muitas crianças são caladas demais porque foram pouco ouvidas pelos seus pais.
Concluindo, nunca se deve ignorar os sentimentos de uma criança. Se realmente perceber que seu filho anda com um comportamento não muito desejável, o ideal é procurar ajuda profissional o quanto antes.
Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160
Participe desde blog. Deixe sua pergunta no mural de recados ou envie para jopb@terra.com.br.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Inveja
A inveja é uma característica da pessoa que deseja ter exatamente aquilo que é do outro. É um sentimento patológico porque pode causar danos ao corpo, à mente, à relação social e espiritual do indivíduo. A inveja, além de prejudicar o invejoso, provoca, em muitos casos, dor em quem possuir o objeto dela. Intriga, briga, discussões e até a morte tem sido provocada por causa desse sentimento mórbido que domina determinados indivíduos.
O invejoso não consegue se satisfazer com aquilo que ele tem. Sua atenção está sempre focada no que é do outro. Sua satisfação, na verdade, não é possuir, mas desejar. Sendo assim, se um invejoso recebesse de presente o carro novo de seu vizinho que ele tanto inveja, seu prazer ou desejo não seria satisfeito, pois ele continuaria com inveja do vizinho e não iria se satisfazer com o carro que antes lhe era objeto de desejo.
Ele é um doente da alma. Trata-se de alguém que não consegue ser feliz com o que tem nem consegue trabalhar ou batalhar honestamente para conseguir realizar seus sonhos. Aliás, o invejoso não tem sonhos, tem apenas inveja da realização dos sonhos alheios.
A sua fome nunca é saciada, porque seu apetite é movido por uma fonte doente de desejos naquilo que não lhe pertence. Sua casa não lhe satisfaz, seu marido não lhe traz prazer, seus filhos nunca serão (aos seus olhos) bons, seus móveis sempre precisarão ser trocados, suas roupas terão sempre imperfeições, sua vida será sempre amarga. Tudo isto porque ele não pode ser saciado com algo que possui. Este indivíduo "doente" tem sua fonte de prazer em querer o que é do outro.
O invejoso quer a paz do outro, a casa do outro, a família do outro, o carro do outro, o emprego do outro, os amigos do outro, a alegria do outro, a aparência do outro, o dinheiro do outro, (...) a vida do outro. Sua ambição é ser o outro, mas se isto pudesse acontecer, ele não se satisfaria, porque sempre existirá um outro que ele desejará ser. O invejoso é um doente que precisa de tratamento.
Joacil Luis - Psicólogo CRP 13/6160
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Otimismo
O otimismo é uma característica
daqueles que acreditam que terão êxito. Mesmo quando tudo se mostra contrário,
o otimista simplesmente acredita que terá êxito. Ele não nega os fatos
adversos, apenas não acredita que eles prevalecerão. A pessoa otimista vê o
êxito como algo totalmente possível e acessível, e não como uma joia escondida
dentro de uma ostra no fundo do oceano.
O otimismo torna a pessoa menos
amarga e mais produtiva. Ser otimista é acreditar que é capaz, ou seja, é ter
uma elevada autoeficácia. Quando chove no dia de festa o otimista olha para a
possibilidade de ficar em casa e realizar algo diferente. Quando perde um
emprego acredita que terá oportunidade de experienciar novas atividades. Quando
acaba um relacionamento imagina que outras pessoas o esperam para novos
enlaces. Até quando perde um ente querido, percebe isto como algo providencial
e necessário.
O otimismo retarda o cansaço,
prolonga a vida, clareia o pensamento, faz fluir sentimentos bons, melhora a
circulação sanguínea, aumenta a resistência, melhora a digestão, ajuda o
sistema respiratório, equilibra o metabolismo, acelera a força muscular e faz a
mente se tornar mais eficiente. Naturalmente, o homem deve ser otimista.
O individuo otimista olha para o
futuro com esperança. Isto lhe traz força para planejar, habilidade para
executar e paciência para esperar. A confiança do otimista não está na idéia
fictícia de um pensamento positivista, mas na possibilidade visível da
superação através dos meios reais, só vistos por aqueles que conseguem
encontrar lições nas perdas, força nos fracassos e saída nos emaranhados túneis
da existência. Apenas os otimistas são assim. Somente eles não se acovardam
perante a vida.
Joacil Luis – Psicólogo
– CRP 13/6160
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Fale
Falar é expor os sentimentos, mas
é muito mais que isto. Falar é dar a oportunidade de outras pessoas saberem o
que se passa dentro do indivíduo. A fala é um recurso que apenas os humanos possuem.
No entanto, a maioria não usa este maravilho dom para comunicar-se. Outra
quantidade imensurável de pessoas usa a fala de forma errada. São agressivas quando apenas deveriam dizer que não estão satisfeitas ou que não concordam com
algo.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Dica do psicólogo (Reduza o Ritmo)
Pare um pouco! Reduza o ritmo de suas atividades. Da forma que vai, você deixará muita coisa passar despercebida. Tente acreditar que nada justifica tanta pressa. Que sua correria está lhe cansando e atrapalhando seu relacionamento com as pessoas que ama. A pressa em terminar tudo hoje, nunca lhe deu a chance de não fazer nada amanhã. Sempre o dia seguinte tem mais coisas a serem feitas, mais trabalho a ser executado e menos vida para ser vivida.
Por pressa, muitos que foram antes de você já não existem. E, sendo sincero, se foram tão repentinamente, que você nem sequer teve tempo para desfrutar de suas companhias. Não é mesmo? Então reflita. A vida apressada torna o abraço frouxo, deixa o dia curto, torna a noite pequena e o descanso nunca chega. Onde estão suas poltronas, que você não consegue repousar sobre elas uma hora em tranqüilidade? E seu jardim? Por que você permite que outros o reguem e desfrutem de suas belas flores coloridas? Pare! Reflita sobre como está sua vida. Até parece que você caminha como se desejasse que a velhice chegasse rapidamente.
É a pressa que dificulta o olhar do pai sobre o crescimento do filho.
É a pressa que torna o esposo menos atencioso e carinhoso.
A pressa é inimiga da perfeição, e também não tolera o cuidado, o afeto, a paciência para com os necessitados.
Se os homens não tivessem tanta pressa, teriam mais chance de se conhecerem melhor, de se olharem melhor, de se ouvirem melhor. A dica de hoje é simples: gaste mais tempo procurando ficar quieto e não deixe que a pressa lhe tire o direito de aproveitar cada momento de sua vida breve.
Joacil Luis – Psicólogo – CRP 13/6160
terça-feira, 29 de maio de 2012
Fobia Social
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Depressão
A depressão é uma das doenças mais incapacitantes que existe. Estar deprimido implica consequências nas áreas biológicas (corpo), psicológica (mente), e social. Existe forte prejuízo funcional e, quando não é tratada, pode levar a prostração e morte. Os principais sintomas da depressão são:
- Humor deprimido na maior parte do tempo;
- Perda do interesse por coisas que antes eram prazerosas;
- Sensação extrema de ser inútil ou sentimento excessivo de culpa;
- Dificuldade de concentração com uma visível deficiência para pensar ou concentrar-se;
- Sono demais ou pouco sono;
- Agitação ou retardo psicomotor;
- Perda ou ganho de peso provocado pela ausência ou pelo excesso de apetite;
- Idéias recorrentes de morte ou suicídio;
Vale ressaltar que não se faz necessário a existência de todos os sintomas ao mesmo tempo para um diagnóstico de depressão. Em alguns casos apenas parte deles se torna visível. No entanto, o estado deprimido ou a aparência de tristeza excessiva sempre estará presente.
A depressão pode ter relação com a predisposição genética do indivíduo e pode ser desencadeada a partir de algum evento estressor que sirva de gatilho para o início do estado depressivo. Deve-se tomar cuidado para não confundir uma tristeza provocada pela perda de algum ente querido, com a depressão. Chorar, ficar triste, e aquietar-se por alguns dias diante de uma perda, é algo normal e esperado. Quando isto passa das duas semanas sem qualquer melhora, é aconselhável procurar um profissional. Depressão não é um doença simples e seu tratamento exige paciência, dedicação da família e tempo. O paciente depressivo, dependendo do nível sintomatológico, necessitará tanto de um psicólogo quanto de um psiquiatra para atuar na sua recuperação.
Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160.
sábado, 26 de maio de 2012
Dica do psicólogo (faça o que gosta de fazer)
Fazer o que gosta proporciona saúde psíquica. Muitas pessoas adoecem no trabalho, mas não por causa das condições ambientais oferecidas pelo mesmo. O problema está em executar uma função na qual não sente prazer. Quando se faz o que gosta, une-se prazer ao desempenho da função. Isto torna o trabalho mais produtivo, evita "patologias ocupacionais" e, ainda, proporciona boas relações entre colegas de trabalho. Evidentemente nem sempre é possível trabalhar naquilo que se ama ou para o que está vocacionado. A solução, então, é tentar colocar um pouco de prazer, de alegria e de responsabilidade naquilo que faz. No entanto, o ideal mesmo é, sempre que possível, mudar para a profissão que realmente aspira.
Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Dependência Afetiva (parte final)
Muita gente precisa descobrir ou experienciar o verdadeiro amor, sem dependência. Ele não traz a preocupação frustrante da perda nem as sequelas dolorosas de uma relação doente. Sua base está firmada no respeito, na confiança, na liberdade e busca do bem-estar mútuo.
A amor sem vício respeita os limites subjetivos do outro e aceita mudar, sempre que for preciso, para melhorar e edificar o relacionamento. Ele não se importa de servir, mas alimenta-se da reciprocidade de uma relação onde os dois têm o mesmo valor, a mesma dedicação e um só interesse comum: a felicidade.
Quando o amor não tem dependência, não existe um maior ou mais importante. Os melhores lugares são amorosamente divididos, os pratos igualmente desfrutados, e, como duas mãos que lavam por igual, o casal desprende-se do título ou da posição na cultura e apega-se apenas ao desejo de estar e de fazer o outro feliz.
Não significa, portanto, no amor livre da dependência, que a paixão ou o calor emocional estejam mortos ou excluídos, mas, aqui, eles estão presentes para "apimentar" o relacionamento e não para controlar um e deixar o outro liderar. Quando não existe dependência, a paixão não é quem dita as regras da relação. O amor sim, verdadeiro e puro, está no controle fazendo um dedicar-se ao outro na hora e na quantidade correta para não ser nem tornar o outro escravo de um relacionamento.
O convite final, portanto, é que os casais se amem sem dependência. E que se dediquem um ao outro sem medo. Que o abraço seja constante e desprovido da dúvida. Que os beijos sejam fartos e sempre carregados de autenticidade. Que as carícias, o afeto, os afagos, a meiguice, a dedicação, a renúncia, o perdão, o recomeço, e tudo mais que possa existir de bom num relacionamento, sejam constantes e desprovidos de angústia.
O amor verdadeiro jamais deixa passar uma aventura que não seja vivida intensamente, nem aceita um único momento sem compartilhar a alegria de está com o outro. Mas ele é suficientemente são para não se prender às paixões doentes que transformam o ser humano racional em uma vítima triste de uma dependência afetiva.
Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Dependência Afetiva (parte 5)
Principais comportamentos de um dependente afetivo:
- Esconde os erros do outro;
- Sempre acredita que o outro irá mudar;
- Acredita que poderá fazer o outro tratá-lo melhor;
- Cultiva uma imagem romântica de um relacionamento fracassado;
- Se desvaloriza para tentar prender o outro;
- Aceita, calado, as afrontas recebidas para que o outro não o abandone;
- Silencia-se diante da dor causada pelo relacionamento doentio;
- Afasta-se de familiares e amigos que discordam de seus comportamentos;
- Isola-se do mundo e passa a viver apenas para o seu "objeto de amor";
- Acredita que sua vida só tem sentido ao lado de quem "ama";
- Não tem vontade própria;
- Não se cuida;
- Suplica ser amado a qualquer custo;
- Humilha-se para tentar agradar;
- Chora, tenta suicídio, se automutila para tentar prender o outro;
- Não tem forças para perceber que o outro não lhe ama;
- Não aceita a separação;
- Acredita que o outro ainda irá valorizá-lo;
- Cria sempre uma desculpa que justifique o desamor recebido;
- Pensa que não merece ser feliz;
- Pensa que é velho ou velha demais para tentar de novo;
- Acredita que é incapaz de encontrar outra pessoa que o faça feliz;
Dependentes afetivos esquecem que o verdadeiro amor, não é egoísta, não trata mal, não denigre a imagem do outro, não procura seus próprios interesses, não afasta familiares, não isola seres humanos, não age com desprezo, não é violento, não fere, não mata.
Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160
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