A
partir de 1913 até meados dos anos 70, a psicologia americana esteve, sob a
influência de Watson, oficialmente afastada de qualquer referência à mente, aos
processos conscientes ou a consciência. Neste período, os principais estudiosos
da psicologia dirigiam-se para a investigação do comportamento humano. Mesmo
assim, muitos pesquisadores, ousavam enfrentar o behaviorismo de Watson,
predominantemente, americano e aprofundar-se em pesquisas cognitivas (SCHULTZ; SCHUTZ,
2007; GOODWIN, 2005).
Watson criticava fortemente a
introspecção opondo-se a qualquer tipo de investigação que não fosse
proveniente de uma produção do organismo. Para ele, o pensamento tratava-se
apenas de uma expressão produzida pelo próprio corpo com auxilio da laringe,
das mãos e das vísceras. Assim, a subjetividade não era contada em suas
pesquisas que se limitavam àquilo que podia ser visto e registrado pela
observação (OLIVEIRA; PIRES, 2007).