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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

As vantagens de amar!

Não é fácil de compreender e é provável que seja confundido. O amor é uma emoção responsável por proporcionar sensações agradáveis em quem o adquire. E quem o sente percebe o quanto pode ser benéfico para a vida. Ele proporciona uma visão mais aguçada das coisas, impede que a tristeza domine e produz esperança, mesmo quando tudo parece não ter saída. O amor, a emoção mais comentada e menos vivida de todos os tempos, é almejado por todos, procurado por muitos e vivido apenas por aqueles que se permitem dominar pelos seus frutos.


Do amor derivam-se outras emoções que são agradáveis e boas de se ter. A esperança é um exemplo prático. Só quem tem algum tipo de amor poderá sentir que tudo tenderá a ser diferente e melhor em um futuro próximo. Esperar que as coisas voltem a funcionar, que o sol nasça novamente e que o sorriso encontre motivos para ressurgir, é um fenômeno peculiar àqueles que têm esperança. 

Vem, também, do amor o entusiasmo pela vida. Pela própria vida e a dos outros. Isto poderá ser chamado de autoestima, quando a pessoa ama a si mesma,  e de empatia, quando consegue colocar-se no lugar do outro e entender seus motivos, limitações, aspirações e comportamentos. O interesse pela vida leva a pessoa a dedicar mais tempo em desfrutar da magnífica experiência de viver.

A pessoa que ama desfruta de uma "energia" cerebral que é liberada em seu sistema límbico (na parte interna do cérebro), provocando vitalidade e constantes sensações de bem-estar. A emoção amor é mais que um processo fisiológico atrelado a um desejo qualquer. Trata-se de uma fonte natural de estímulo para se viver com harmonia. 

Do amor deriva a paz, que provoca a "doce" certeza de que tudo está bem. A paz, que vem do amor, proporciona um funcionamento perfeito das diversas redes neuronais que formam o complexo sistema cerebral do ser humano. Ela faz o cérebro enviar mensagens para todo o corpo afirmando que tudo vai bem. Daí, o coração bate no ritmo correto, os pulmões inspiram e expiram tranquilos e o sangue circula suavemente pelas veias e artérias, levando uma agradável convicção de paz.

É o amor que produz a tolerância. Ele faz a pessoa ser mais paciente,  capacita o pai para educar, transforma o filho em uma fonte de carinho, faz os amigos se entenderem, enche os casais com a virtude da renúncia e provoca o desejo nos desconhecidos, de serem solidários e "humanos" com os de longe. 

Se houvesse necessidade de mudar o nome do amor, talvez ele devesse ser chamado de "vida", pois esta não consegue ter sentido sem a presença dele. 

E o que fazer com uma emoção tão forte, importante, benéfica e necessária? Expandir é o que deve ser feito. Multiplicar o amor, torná-lo mais presente, senti-lo mais e deixá-lo guiar mais os processos de decisões. Quem ama deve se deixar contagiar pelos frutos do amor. Deve dizer que ama ao pai e  à mãe. É bom afirmar para os amigos o quanto se sente feliz por amá-los. Declarar amor à esposa ou ao marido. Expressar o amor de todas as formas possíveis e para todos que são amados. O amor não pode ser suprimido pelo silêncio.

Se se afirma que as emoções podem atrapalhar determinadas decisões, não se nega que o amor ajuda a elucidar as incertezas da vida. Portanto, contra qualquer forma de relacionamento mal adaptativo, o amor surge como uma solução, não para alguns dias frios de inverno, mas para toda a eternidade.

Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/ 6160     Contato: (83) 8745 4396.

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