Pesquise um tema aqui

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Fale


Falar é expor os sentimentos, mas é muito mais que isto. Falar é dar a oportunidade de outras pessoas saberem o que se passa dentro do indivíduo. A fala é um recurso que apenas os humanos possuem. No entanto, a maioria não usa este maravilho dom para comunicar-se. Outra quantidade imensurável de pessoas usa a fala de forma errada. São agressivas quando apenas deveriam dizer que não estão satisfeitas ou que não concordam com algo.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dica do psicólogo (Reduza o Ritmo)


Pare um pouco! Reduza o ritmo de suas atividades. Da forma que vai, você deixará muita coisa passar despercebida. Tente acreditar que nada justifica tanta pressa. Que sua correria está lhe cansando e atrapalhando seu relacionamento com as pessoas que ama. A pressa em terminar tudo hoje, nunca lhe deu a chance de não fazer nada amanhã. Sempre o dia seguinte tem mais coisas a serem feitas, mais trabalho a ser executado e menos vida para ser vivida.

Por pressa, muitos que foram antes de você já não existem. E, sendo sincero, se foram tão repentinamente, que você nem sequer teve tempo para desfrutar de suas companhias. Não é mesmo? Então reflita. A vida apressada torna o abraço frouxo, deixa o dia curto, torna a noite pequena e o descanso nunca chega. Onde estão suas poltronas, que você não consegue repousar sobre elas uma hora em tranqüilidade? E seu jardim? Por que você permite que outros o reguem e desfrutem de suas belas flores coloridas? Pare! Reflita sobre como está sua vida. Até parece que você caminha como se desejasse que a velhice chegasse rapidamente.

É a pressa que dificulta o olhar do pai sobre o crescimento do filho.
É a pressa que torna o esposo menos atencioso e carinhoso.
A pressa é inimiga da perfeição, e também não tolera o cuidado, o afeto, a paciência para com os necessitados.

Se os homens não tivessem tanta pressa, teriam mais chance de se conhecerem melhor, de se olharem melhor, de se ouvirem melhor. A dica de hoje é simples: gaste mais tempo procurando ficar quieto e não deixe que a pressa lhe tire o direito de aproveitar cada momento de sua vida breve.

Joacil Luis – Psicólogo – CRP 13/6160

terça-feira, 29 de maio de 2012

Fobia Social


 Fobia Social é um medo exagerado e persistente de situações em que se acredite ou se interprete que alguém possa estar vendo ou avaliando algo que o individuo esteja fazendo ou tenha que fazer.  A situação pode ser tão extrema que se pode incluir, até mesmo, medo de tomar água na frente alguém. O individuo portador de fobia social evita qualquer situação em que acredite que possa ser avaliado. Isto inclui:

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Depressão

A depressão é uma das doenças mais incapacitantes que existe. Estar deprimido implica consequências nas áreas biológicas (corpo), psicológica (mente), e social. Existe forte prejuízo funcional e, quando não é tratada, pode levar a prostração e morte.  Os principais sintomas da depressão são:

- Humor deprimido na maior parte do tempo;
- Perda do interesse por coisas que antes eram prazerosas;
- Sensação extrema de ser inútil ou sentimento excessivo de culpa;
- Dificuldade de concentração com uma visível deficiência para pensar ou concentrar-se;
- Sono demais ou pouco sono;
- Agitação ou retardo psicomotor;
- Perda ou ganho de peso provocado pela ausência ou pelo excesso de apetite;
- Idéias recorrentes de morte ou suicídio;

Vale ressaltar que não se faz necessário a existência de todos os sintomas ao mesmo tempo para um diagnóstico de depressão. Em alguns casos apenas parte deles se torna visível. No entanto, o estado deprimido ou a aparência de tristeza excessiva sempre estará presente.

A depressão pode ter relação com a predisposição genética do indivíduo e pode ser desencadeada a partir de algum evento estressor que sirva de gatilho para o início do estado depressivo. Deve-se tomar cuidado para não confundir uma tristeza provocada pela perda de algum ente querido, com a depressão. Chorar, ficar triste, e aquietar-se por alguns dias diante de uma perda, é algo normal e esperado. Quando isto passa das duas semanas sem qualquer melhora, é aconselhável procurar um profissional. Depressão não é um doença simples e seu tratamento exige paciência, dedicação da família e tempo. O paciente depressivo, dependendo do nível sintomatológico, necessitará tanto de um psicólogo quanto de um psiquiatra para atuar na sua recuperação.

Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160.

sábado, 26 de maio de 2012

Dica do psicólogo (faça o que gosta de fazer)

Fazer o que gosta proporciona saúde psíquica. Muitas pessoas adoecem no trabalho, mas não por causa das condições ambientais oferecidas pelo mesmo. O problema está em executar uma função  na qual não sente prazer. Quando se faz o que gosta, une-se prazer ao desempenho da função. Isto torna o trabalho mais produtivo, evita "patologias ocupacionais" e, ainda, proporciona boas relações entre colegas de trabalho. Evidentemente nem sempre é possível trabalhar naquilo que se ama ou para o que está vocacionado. A solução, então, é tentar colocar um pouco de prazer, de alegria e de responsabilidade naquilo que faz. No entanto, o ideal mesmo é, sempre que possível, mudar para a profissão que realmente aspira.

Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dependência Afetiva (parte final)

Muita gente precisa descobrir ou experienciar o verdadeiro amor, sem dependência. Ele não traz a preocupação frustrante da perda nem as sequelas dolorosas de uma relação doente. Sua base está firmada no respeito, na confiança, na liberdade e busca do bem-estar mútuo.

A amor sem vício respeita os limites subjetivos do outro e aceita mudar, sempre que for preciso, para melhorar e edificar o relacionamento. Ele não se importa de servir, mas alimenta-se da reciprocidade de uma relação onde os dois têm o mesmo valor, a mesma dedicação e um só interesse comum: a felicidade.

Quando o amor não tem dependência, não existe um maior ou mais importante. Os melhores lugares são amorosamente divididos, os pratos igualmente desfrutados, e, como duas mãos que lavam por igual, o casal desprende-se do título ou da posição na cultura e apega-se apenas ao desejo de estar e de fazer o outro feliz.

Não significa, portanto, no amor livre da dependência, que a paixão ou o calor emocional estejam mortos ou excluídos, mas, aqui, eles estão presentes para "apimentar" o relacionamento e não para controlar um e deixar o outro liderar. Quando não existe dependência, a paixão não é quem dita as regras da relação. O amor sim, verdadeiro e puro, está no controle fazendo um dedicar-se ao outro na hora e na quantidade correta para não ser nem tornar o outro escravo de um relacionamento.

O convite final, portanto, é que os casais se amem sem dependência. E que se dediquem um ao outro sem medo. Que o abraço seja constante e desprovido da dúvida. Que os beijos sejam fartos e sempre carregados de autenticidade. Que as carícias, o afeto, os afagos, a meiguice, a dedicação, a renúncia, o perdão, o recomeço, e tudo mais que possa existir de bom num relacionamento, sejam constantes e desprovidos de angústia. 

O amor verdadeiro jamais deixa passar uma aventura que não seja vivida intensamente, nem aceita um único momento sem compartilhar a alegria de está com o outro. Mas ele é suficientemente são para não se prender às paixões doentes que transformam o ser humano racional em uma vítima triste de uma dependência afetiva.

Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dependência Afetiva (parte 5)

Principais comportamentos de um dependente afetivo:

- Esconde os erros do outro;
- Sempre acredita que o outro irá mudar;
- Acredita que poderá fazer o outro tratá-lo melhor;
- Cultiva uma imagem romântica de um relacionamento fracassado;
- Se desvaloriza para tentar prender o outro;
- Aceita, calado, as afrontas recebidas para que o outro não o abandone;
- Silencia-se diante da dor causada pelo relacionamento doentio;
- Afasta-se de familiares e amigos que discordam de seus comportamentos;
- Isola-se do mundo e passa a viver apenas para o seu "objeto de amor";
- Acredita que sua vida só tem sentido ao lado de quem "ama";
- Não tem vontade própria;
- Não se cuida;
- Suplica ser amado a qualquer custo;
- Humilha-se para tentar agradar;
- Chora, tenta suicídio, se automutila para tentar prender o outro;
- Não tem forças para perceber que o outro não lhe ama;
- Não aceita a separação;
- Acredita que o outro ainda irá valorizá-lo;
- Cria sempre uma desculpa que justifique o desamor recebido;
- Pensa que não merece ser feliz;
- Pensa que é velho ou velha demais para tentar de novo;
- Acredita que é incapaz de encontrar outra pessoa que o faça feliz;


Dependentes afetivos esquecem que o verdadeiro amor, não é egoísta, não trata mal, não denigre a imagem do outro, não procura seus próprios interesses, não afasta familiares, não isola seres humanos, não age com desprezo, não é violento, não fere, não mata. 


Joacil Luis - Psicólogo  - CRP 13/6160

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Dependência Afetiva (parte 4)

Ser um dependente afetivo, como já foi comentando em postagens anteriores, é tão prejudicial quanto usar uma droga ilícita. Dependente aqui, não se trata de uma expressão figurada para ilustrar determinada situação. O sentido da palavra é, realmente, literal. Sabe-se que alguém é dependente, quando, apesar de descobrir, e de saber, que o uso de tal substância está lhe fazendo mal, mesmo assim, não consegue afastar-se dela.  O dependente afetivo, semelhantemente ao dependente químico, mesmo sabendo que o relacionamento está desgastado, que o parceiro lhe ofende, desdenha e engana, apesar de ter sido agredido de todas as formas possíveis (psicológica, física, social e moralmente), não consegue afastar-se do agressor. 

A principal justificativa para uma pessoa permitir-se dominar pelas drogas pode estar relacionada a sua percepção em relação a si próprio. Há pessoas que se sentem tímidas, e, quando usam drogas, adquirem, mesmo que temporariamente um pouco de "coragem". Isto torna a droga uma aliada. Uma aliada que finge tirar a timidez, mas, na verdade, age aumentando sua intensidade sempre que o usuário está longe dela. Desta forma, ele habitua-se a procurar a droga para sentir-se corajoso e consegue deixar de ser fraco. Então ele conclui, erradamente, que não pode viver sem a substância.

Para justificar a dependência afetiva, é possível seguir o mesmo raciocínio. O indivíduo que se sente fraco, encontra alguém que resolve todas as coisas de sua vida, fazendo-lhe sentir-se (estando ao lado dele) forte e despreocupado. Então ele percebe que o outro, por resolver seus problemas, lhe torna forte. Mesmo que seja chato, antipático, agressivo, sem afeto, e desprovido de amor, mas, por algum motivo lhe dá segurança e lhe faz sentir-se, aparentemente menos fraco. O dependente logo conclui, ingenuamente, que não pode viver sem ele.


Tanto na dependência química quanto na afetiva, estão em cena um carente, um aproveitador e uma relação disfarçada de proteção (...)

Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160

terça-feira, 22 de maio de 2012

Dependência Afetiva (parte 3)

Um fator que exerce bastante influência sobre a dependência afetiva, é a autoeficácia. Este termo refere-se a convicção que a pessoa tem de que é capaz para realizar determinada tarefa. Quando o nível de autoeficácia é baixo para determinada coisa, o indivíduo poderá retrair-se ou rejeitar a função.  Cotidianamente todos são bombardeados por problemas advindos de várias esferas da vida. Dificuldade com os filhos, com contas a pagar, com doença, família, etc. Se a pessoa se percebe com um bom nível de autoeficácia, enfretará sem muita dificuldade e, muitas vezes, até sozinho, a resolução dos eventos turbulentos.

Quando alguém tem uma baixa autoeficácia, poderá esperar que outros resolvam seus problemas. Isto torna-se bastante cômodo por ocasião do casamento quando um cônjuge se percebe com pouca autoeficácia. Ele sempre vê no outro a solução dos problemas. O outro é sempre mais capaz, mais habilitado, mais desenrolado, mais pronto para enfrentar os desafios. 


Com esses pensamentos o indivíduo se submete sempre a esperar que o outro opine e faça da sua maneira. O "mais capaz" na relação é quem decide, quem planeja, quem lidera, quem manda. Muitas vezes este "mais capaz" começa a sentir-se importante demais. Isto faz com que desenvolva orgulho e se sinta realmente superior ao seu parceiro. Quando um se percebe fraco, automaticamente o outro é intitulado como forte e, consequentemente, digno de ser tratado como um príncipe. A partir daí, o convívio já não desfruta de uma harmoniosa relação de igualdade entre duas pessoas que se amam. Passa a configurar uma relação onde um é um súdito e o outro a "Majestade". Tudo começa a girar em torno do "Rei" da casa. Ele tem o melhor lugar na sala, o melhor prato na mesa, a melhor fatia de torta, o espaço privilegiado no horário da TV. E isto, não se dá por causa de um acordo ou uma tendência amorosa, mas por uma discrepância psicológica onde o que era para ser "igual e semelhante" se torna "diferente e superior".


Cabe ressaltar que cônjuges não são rivais e não devem se perceber como numa relação de concorrência. Não foram feitos para estarem debaixo de um gerenciamento contínuo onde aquele que for melhor assume a liderança. Eles existem para que um complete o outro e, assim, se tornem iguais numa relação edificante, de afeto (...).
Joacil Luis   - Psicólogo - CRP 13/6160

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Dependência Afetiva (parte 2)

Há dois tipos de dependentes afetivos: os ativos e os passivos. A diferença entre eles está na maneira como pensam e se comportam. O dependente afetivo ativo costuma pensar que precisa "vigiar" seu "objeto" de amor para que os outros não o tirem ou para que ele próprio não vá embora. A partir desses pensamentos, passa a se comportar de forma ciumenta e agressiva. Como ele pensa que não pode viver sem seu "amor", e como acredita que precisa tomar providências para que não fique só, passa a desenvolver um medo irracional de ser deixado para trás. Tal indivíduo, acredita que quando começou a relaciona-se com o outro, adquiriu uma "propriedade" que lhe pertence a todo custo. Sendo assim, como um fazendeiro que cerca suas terras para não serem invadidas, ele cerca o outro de olhares, investigações, crises de ciúmes, gritos, proibições, e, até surras. Na verdade, o que ele quer é impedir que "seu objeto" seja roubado ou vá embora. E tudo que faz, na cabeça dele, é por amor. Por amor ele bate, fere, agride psicologicamente, prende dentro de casa, humilha, faz chorar e, quando sente que está perdendo, até mata. Tudo em nome do "amor". No entanto isto nada mais é do que um viciado afetivo brigando para não perder o objeto do seu vício.

Por outro lado, o dependente afetivo passivo acredita que a submissão e o silêncio poderão segurar a pessoa desejada. Seu comportamento em relação ao outro é de entrega total. Aos poucos começar a despersonalizar-se passando a assumir a vida e a identidade do outro. O vício, que ele chama de amor, é tão intenso, que suas expectativas, seus sonhos, os projetos que antes motivavam sua vida, deixam de existir para darem lugar à vida do outro. Enquanto um cresce o outro diminui. 


O dependente afetivo é tão escravizado quanto o dependente químico. As crises de abstinência são semelhantes. Assim como um usuário de droga não consegue passar um único dia sem seu objeto de prazer, o dependente afetivo não fica longe de sua "coisa amada" por um tempo muito extenso. E, quando isto precisa acontecer, a abstinência é amenizada por telefonemas a cada hora, mensagens de texto, msn, etc. O que motiva esta relação não é um harmonioso sentimento do amor verdadeiro que traz liberdade e que produz paz. A relação dependente é motivada pelo desejo incontrolável de obter prazer. Na verdade o dependente afetivo não ama o outro, mas ama a si próprio e vive em prol de uma relação visivelmente sufocante onde tudo que importa é seu próprio prazer (...).
Joacil Luis - Psicólogo  CRP 13/6160

domingo, 20 de maio de 2012

Dica do psicólogo (Velhice)

O Homem não fica velho enquanto continuar procurando alguma coisa (Jean Rostand). Parece que esta frase simples traz uma grande lição para os que temem a velhice. Muitos procuram manter uma boa dieta, um condicionamento físico, e fazem exames constantemente para manter a saúde em dia e retardar a velhice. Todas essas coisas são importantes, mas nunca se pode esquecer que os sintomas da velhice costumam, também, acontecer dentro dos pensamentos. A falta de vontade para viver, a falta de estímulo para prosseguir, o desânimo mental, etc. É dentro de cada indivíduo que nascem os grandes sintomas do envelhecimento.

Envelhecer é, portanto, mais que adquirir idade com o passar dos anos. Envelhecer é parar de querer ser feliz, é desistir de lutar por uma vida melhor, é deixar os sonhos morrerem e aborrecer a própria existência. Por dentro, não existe muita diferença entre os que têm 80 e os que têm 18 anos. Na verdade, a nível de alma, o que o homem pensa é mais importante do que a idade cronológica que possui. Tem muita gente de 18 com uma chatice de 90 anos e muitos idosos, maravilhosos, com 90 anos, tão espirituosos, que suas almas nunca passaram da juventude. Pense nisso! Seja mais gracioso, procure sempre algo para ocupar sua mente. Procure sempre uma coisa importante para pensar. Nunca deixe de procurar motivos para viver.
Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dependência Afetiva (parte 1)

Saber diferenciar o sentimento do amor de uma dependência afetiva é imprescindível para uma relação prazerosa. O que muitas vezes ocorre entre os casais, é uma total dissociação do amor verdadeiro, fazendo uma das partes, ou, às vezes, todas elas, dependentes de um relacionamento afetivo. O amor não age como uma prisão que obriga alguém a se despir de sua personalidade e assumir a vida do outro. Isto é dependência. Quando um marido, ou um namorado, pensa em sua companheira o suficiente para manter-se feliz e enamorado, isto é prazeroso e saudável. No entanto, quando este pensamento torna-se persistente e incontrolável, a ponto de não permitir que sua vida flua naturalmente, algo deve estar errado. 

Um fato comum na dependência afetiva é que o dependente nunca está preparado para perder o outro. Pensar no final do relacionamento é pensar na própria morte. Viver sem o outro é deixar de existir. O dependente sofre a ausência do outro como se estivesse  sofrendo uma crise de abstinência tão ofensiva quanto a crise sofrida por um viciado em drogas. Ele pode chorar, andar quilômetros a pé, ficar a noite acordado, perder o apetite e a vontade de fazer coisas que antes fazia com alegria. 

A dependência afetiva escraviza o indivíduo fazendo dele um servo do objeto "amado". Por causa dessa dependência, muitas mulheres apanham, são humilhadas, choram, mas não abandonam seus companheiros porque não conseguem "viver" sem eles. Nem precisa mencionar que isto está longe de ser chamado amor.  

Joacil Luis - Psicólogo CRP 13/6160

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Dica do psicólogo (pais de adolescentes)


Os pais de adolescentes devem tratar seus filhos de acordo com a idade que possuem. Muitos erram tratando seus filhos como se fossem ainda crianças. As crianças devem ser criadas com regras mais detalhadas que os adolescentes, pois estes necessitam de um tratamento mais confiável, com uma abertura mais voltada para o início de uma vida adulta.  A partir da adolescência, os pais necessitam exercitar ainda mais o diálogo e a busca de acordos na solução de problemas. As regras continuam existindo, mas a forma de aplicação das mesmas deve sempre ser através da negociação entre pais e filhos.
Joacil Luis

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Dicas para combater o Estresse.

- Reconheça que seu comportamento não está bem e que algo pode estar errado com você;
- Observe seu nível de agressividade ou intolerância e compare-o com outros momentos de sua vida em que você teria sido mais tranquilo;
- Procure alguém de sua confiança para conversar sobre o assunto;
- Tente descobrir o que lhe deixa mais estressado;
- Tenha um momento diário de reflexão consigo mesmo onde seja possível refletir por cada comportamento realizado durante o dia;
- Procure diminuir o nível de pressa com que tem realizado suas atividades;
- Adquira o hábito de caminhar diariamente;
- Se possível, pratique algum esporte;
- Não leve tudo muito a sério, procure motivos para sorrir mais;
- Abrace alguém que você gosta;
- Procure brincar no chão com alguma criança;
- Mude sua rotina;
- Perdoe;
- Use um perfume diferente;
- Use um novo sabonete;
- Aprenda esquecer;
- Aprenda ser humilde;
- Nunca esqueça de Deus;
- Encontre outro caminho para ir à padaria e ao trabalho;
- Esqueça os programas de TV e crie um programa real para passar o tempo;
- Cante durante o banho;
- Brinque com seu animal de estimação;
- Esqueça o relógio por um tempo;
- Lembre-se que a vida é breve;
- Ande no seu jardim;
- Ande no seu quintal;
- Faça um canteiro para plantar algo;
- Dependendo do nível do estresse, pode ser necessário procurar ajuda profissional.

Joacil Luis - Psicólogo - CRP/13 6160

terça-feira, 15 de maio de 2012

O que o estresse faz com as pessoas!

- Impede as pessoas de perceberem a importância da vida;
- Atrapalha os relacionamentos interpessoais;
- Faz as pessoas chorarem e provocarem o choro nos outros;
- Produz melancolia;
- Produz desavença entre cônjuges;
- Faz as pessoas se sentirem fracas, desanimadas, desestimuladas;
- Pode levar ao isolamento;
- Pode levar ao adoecimento psíquico e biológico;
- Pode levar à morte;
- Pode conduzir ao infarto;
- Provoca AVC;
- Eleva o nível de irritabilidade das pessoas;
- Produz queda na memória;
- Provoca perda na vontade de se relacionar sexualmente;
- Estimula gradativamente o desvalor para com as coisas agradáveis;
- Estimula o mau humor;
- Torna as pessoas chatas e agressivas;
- Faz com que as pessoas se tornem intolerantes e mau educadas;
- Deixa as pessoas insensíveis à situação dos outros;
- Retira o sono;
- Dificulta a relação entre colegas de trabalho;
- Dificulta a relação entre pais e filhos;
- Agita, simultaneamente, corpo e mente;
- Provoca câncer;
- Tira a paz;
- Tira a capacidade de sentir prazer;
- Tira a capacidade de alegrar-se;
- Transforma, paulatinamente, as pessoas em máquinas de sofrimento, raiva, desespero e angústia.

Joacil Luis

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Estresse e você!

O estresse pode desencadear uma série de problemas em todos os níveis em que se enquadre o ser humano. Sendo assim, é possível que a pessoa estressada tenha problemas psicológicos, como: ansiedade, inquietação, fadiga, mau humor, perda da atenção, instabilidade emocional, raiva fácil, irritabilidade, cansaço mental. Os problemas podem se estender ao nível físico com sintomas como: dores no corpo, cefaleia, cansaço físico, perda da líbido, impotência sexual, infarto, AVC. Também é possível, e bastante comum, problemas relacionados ao convívio social, como: brigas, intolerância,  desavenças conjugais, atritos entre pais e filhos, conflitos com pessoas amigas.


A pessoa estressada começa a ver as coisas como se estivesse usando "óculos de pessimismo". Tudo irrita, tudo aborrece, qualquer coisa é motivo para discussão. Quem convive com alguém estressado, acaba sofrendo muito por ter que suportar um comportamento agressivo e defensivo que muitas vezes provoca tensão na convivência. Ainda para complicar, boa parte dos estressados não quer admitir que está com problema. Quando procura ajuda profissional já se encontra, muitas vezes, em um nível bastante elevado de estresse. Isto pode trazer muita dificuldade na hora de uma intervenção terapêutica.

Joacil Luis

domingo, 13 de maio de 2012

Parabéns a todas as mães (II)


AS MÃES SÃO FLORES
Gióia Jr.
São como as flores,
São como as flores, na suavidade, no aroma e cor
No sacrifício da mocidade, na doce benção, no puro amor.
São como as rosas maravilhosas, são como lírios, brancos de paz,
São flores belas de raras cores, são como aroma que satisfaz.
Cores e flores, perfumes, brilhos,
Dão-se inteirinhas de coração.
Vivem na vida dos próprios filhos,
Vivem ternura, vivem perdão.
As mães são flores,
As mães queridas, são margaridas, são girassóis,
Belas estrelas que a terra nutre, ao beijo quente de muitos sóis.
As mães são flores, mas flores murcham, Têm vida curta, sacrificiais
Que vivam muito, pedimos hoje, ao Deus bendito,
Que vivam mais.
As mães são flores, rubras, douradas, iluminadas e muito amadas.
Sonho e afeição. Casa na rocha, que não se abala,
convive e fala, verso e canção.
As mães são flores. Deus as proteja,
Deus cuide delas com muito amor.
As mães são flores. Queridas flores, flores do trono do Salvador.
Jardim é a vida as mães são flores e no seu dia, cantamos nós,
Deus dê a todas este presente:
Que vivam muito, mais do que a gente
Para que nunca fiquemos sós.

sábado, 12 de maio de 2012

Feliz dia das Mães (homenagem 1)



Uma constante chama de gás
aquece a panela que chia na cozinha
enquanto um cheiro forte de tempero enche a casa
ela esta na frente do fogão enquanto os filhos crescem,
vão sendo modelados pela vida e pelo tempo,
chegam e a beijam na testa
e ela na frente do fogão,

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Igualdade no relacionamento

Na relação entre marido e mulher existe uma igualdade e não uma prova de quem é o melhor. A mulher existe, e o marido precisa reconhecer isto. O marido existe, e a mulher precisa saber que isto é verdade. Mas, por que afirmarmos isto de forma até redundante?  Porque muitos casamentos sofrem por uma parte deixar de existir e começar a viver a vida do outro. Sendo mais claro: existem mulheres que não se arrumam, que não comem o melhor, que não viajam, que não sentam no melhor lugar da sala, que não desfrutam da melhor sobremesa. Elas deixam tudo que for melhor, mais aconchegante e prioritário, para seus maridos. Há maridos que fazem o mesmo para com suas esposas. Entretanto, o que parece uma prova de amor, acaba sendo uma prova de que a pessoa não pensa em si como gente, mas como parte inferior de um consórcio matrimonial. 

Considerar o cônjuge, amá-lo, respeitá-lo, ofertar-lhe amor e dedicação, não pode significar ignorar a si próprio. A dica, então, é: trate seu cônjuge com muito amor, mas lembre-se de se amar, de se cuidar, de viver. Quando fizer um bolo especial, divida o melhor pedaço entre você e ele. Quando houver apenas uma poltrona confortável em sua sala, divida com ele o tempo de uso. Estas coisas simples mostram que os dois são um casal que se ama e que se considera em modo de igualdade, e não numa relação onde um é o súdito e o outro o rei. Lembre-se: o amor é mais que subserviência. Ame muito, mas seja, igualmente, feliz com seu amor!
Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160 Contato: (83) 8745 4396

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Dica do psicólogo (o luto mal elaborado)


Quando o luto não é bem elaborado, podem ocorrer danos psicológicos e psicossomáticos na pessoa que perdeu alguém sem conseguir aceitar tal perda. A tristeza por alguns dias, e até meses (desde que se perceba que, aos poucos, vá amenizando), é considerada “normal”.  A tristeza profunda, sem melhora com o passar dos dias, deve ser observada e cuidada antes que se transforme em uma depressão e cause maior dano à saúde. A pessoa que está vivendo o luto, deve ser acompanhada e assistida por todos que tem ligação afetiva com ela. O afeto, o carinho e o aconchego dos familiares e amigos assumem um papel terapêutico nestas ocasiões. O prolongamento do desespero por um período muito longo poderá necessitar de um acompanhamento profissional.
Joacil Luis 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A Memória


A memória humana é um fascinante mundo psíquico que tem causado interesse na ciência desde as mais remotas datas. Tentar desvendar seu funcionamento e compreender sua formação é um projeto auspicioso da ciência. Memória, segundo diversos estudiosos, é a base do conhecimento. Como tal, deve ser trabalhada e estimulada. É através dela que damos significado ao cotidiano e acumulamos experiências para utilizar durante a vida. Muitos avanços aconteceram envolvendo esse assunto e levando o homem a cada vez mais aproximar-se de seu reservatório de conhecimentos. Memória é a capacidade humana de armazenar informações, conservá-las de forma consciente ou inconsciente, e, recuperá-las para uso posterior.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Dica do Psicólogo (Respeitando o espaço dos filhos)


Os pais precisam aprender a respeitar o espaço de seus filhos adolescentes. Pais invasivos podem provocar ira em seus filhos.  Aprendendo a respeitar os limites individuais dos filhos, os pais podem conquistá-los, transformando-se em amigos e confidentes. É sempre bom, por exemplo,  bater à porta antes de entrar no quarto dos filhos. Manter uma distância saudável poderá facilitar a construção de um laço de confiança e amizade. Os pais não podem pensar que, por serem pais, serão sempre administradores de tudo que diz respeito aos filhos. Os filhos esperam que seus pais sejam muito mais orientadores do que como ditadores de regras.
Joacil Luis

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A Cólera


Fabiano era um jovem estudante dedicado com uma ótima reputação no seu colégio. Todos os seus colegas o admiravam e reverenciavam suas colocações durante as aulas. No início do seu segundo ano naquele colégio, foi convidado para candidatar-se a presidente do grêmio estudantil da instituição. Além dele, outros dois rapazes também se apresentaram como candidatos. Os três aspirantes ao cargo de presidente tinham 30 dias para apresentar propostas e conquistar os votos dos colegas. Na primeira semana de campanha, no entanto, um dos opositores de Fabiano espalhou panfletos por todo colégio denegrindo sua imagem e insultando o aluno com palavras de baixo nível. Quando leu o panfleto, o rapaz encolerizou-se muito, e, indignado, procurou imediatamente a direção do colégio e retirou seu nome do rol de candidatos ao grêmio. Sabendo de sua renúncia, os outros candidatos procuraram Fabiano separadamente buscando apoio para as eleições.

domingo, 6 de maio de 2012

Consumo de carne branca e nozes pode diminuir risco de Alzheimer


Um novo estudo sugere que comer alimentos riscos em ômega 3, gordura natural e benéfica encontrada no peixe, frango e nozes, diminui a ação de uma proteína associada ao Alzheimer.  A pesquisa foi publicada essa semana na revista “Neurology”, da Academia Americana de Neurologia.

sábado, 5 de maio de 2012

Motivação

Motivação é o que move a vida. Sem ela tudo perde o sentido. Sem motivação não há força para trabalhar, não há coragem para vencer os desafios. Onde estiver a fonte de motivação, ali estará a vida de alguém. Alguns são motivados pelo futuro que espiram para os filhos, outros se motivam pelo casamento. Tem pessoas que são motivadas pelas paixões, e ainda existem os que se deixam motivar pelo dinheiro.

Quando a fonte de motivação desaparece, a força do indivíduo diminui. Considere alguém que ama sua filha, ou seu filho, ou sua esposa. Alguém que vive para seus entes queridos, e que trabalha todos os dias, feliz e prazerosamente, para manter a família em harmonia, desfrutando de seu aconchego. Inesperadamente algo trágico acontece e, numa fatalidade da vida, algum membro dessa família morre.  O primeiro impacto é tão forte, que o indivíduo tende a responder com choro, desânimo, fracasso, isolamento e sentimento de desistência. Muitos morrem logo em seguida, vitimados pela depressão descontrolada e pela falta de outro objeto de motivação.

O homem, portanto, não pode viver sem um objeto de motivação. Encontrar tal objeto é imprescindível para se manter vivo e produtivo neste mundo. Parafraseando a expressão: "onde há vida, há esperança", afirme-se que "onde há motivação, há vida". É bem provável que muitos façam da vida sua fonte de motivação. Não importa qual seja a fonte, necessário é que ela exista.

Se não há motivação, há um terreno fértil para a depressão, isolamento, desespero e morte. Nunca pare lutar, nunca pare de buscar uma fonte de motivação para sua vida, nunca desista dela.

Joacil Luis

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Paixão x Amor

Paixão

- Tem curta duração (algumas vezes pode durar até anos);
- Aprisiona;
- Separa amigos e familiares;
- Não dá direito de escolha;
- Não permite que o apaixonado faça decisões;
- Visa seu próprio interesse;
- Busca apenas o prazer;
- Olha a aparência;
- Apega-se rápido;
- Surge inesperadamente;
- É precipitado;
- É desconfiado e medroso;
- Faz o apaixonado sentir-se dependente;
- Não vive sem o outro por perto;
- Sufoca;

Amor

- Pode durar para sempre, se bem cultivado;
- Produz liberdade;
- Une todos em um só objetivo;
- Permite que o outro escolha o melhor;
- Deixa o outro decidir;
- Defende seu interesse, mas respeita o do outro;
- Busca o bem-estar;
- Olha os atributos intrínsecos do outro;
- Decide se vai ou não apegar-se, de acordo com as qualidades do outro;
- Sabe esperar o tempo certo para se aproximar;
- É paciente;
- Acredita no outro e possui grande coragem para defender a si e a pessoa amada;
- Faz a pessoa amada sentir forte, feliz e capaz;
- Aceita as circunstâncias e sobrevive, mesmo se precisar ficar distante;
- Traz alívio;
Joacil Luis

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O que é Amor Platônico

A expressão pode ser interpretada como um amor que despreza o objeto sexual e valoriza os atributos intelectuais ou a beleza da pessoa amada. Chama-se de amor platônico, também, aquele amor que se mantem distante, que não precisa se tocar ou que perdura apenas pela imaginação ou pensamento. É típico dos adolescentes ou dos que são presos pelos traços de timidez.

O Filósofo grego Platão mencionava um amor que se fundamentava, não nas garras cegas e interesseiras da paixão, mas, no atributo da virtude.

O amor platônico busca mais cultuar do que usufruir, ou desfrutar, dos atributos da pessoa amada. Este amor pode ser utópico e irreal, mas é bastante utilizado por aqueles que têm dificuldades em enfrentar a realidade dura, árdua, mas, prazerosa de uma relação entre dois seres que se amam.

Joacil

A escolha do colchão no idoso com imobilismo

Semana passada me deparei com uma preocupação na casa de uma idosa que atendo: marcas no corpo duas horas depois de levantar causadas pelo colchão.
Sabemos que tudo, absolutamente tudo, em nossas vidas têm evoluído rápido e a tecnologia está desde o aparelho de telefone até o colchão que deitamos, o que é excelente, ou melhor, deveria ser… mas antes de mostrar o caso específico que vivi na prática, quero lembrar alguns cuidados que devemos ter na compra de um colchão, especialmente para idosos com imobilismo.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Sintomas de Ansiedade

Preocupação excessiva;
Sensação de frustração e fracasso;
Desempenho intelectual prejudicado;
Inquietação;
Palpitações;
Tremores;
Suores pelo corpo;
Falta de ar;
Incômodo gástrico;
Dificuldade em controlar as preocupações;
Dificuldade de concentração;
Fadiga;
Irritabilidade;

Se esses sintomas, ou parte deles, estiverem presentes no cotidiano, é recomendável que se procure ajuda profissional.
Joacil

terça-feira, 1 de maio de 2012

Dica do Psicólogo (Pais e Filhos)

Corrigindo o filho
Se a correção de um erro cometido por um adolescente for feita com brutalidade por parte dos pais, poderá levar  o jovem a, no futuro, buscar ajuda para seus erros nos amigos ao invés dos pais. Ouvir tudo que o filho tem a dizer e em seguida procurar uma forma coerente, sem agressividade, para contornar o ocorrido, é a maneira mais inteligente de educar. Pais que agridem, física ou verbalmente, seus filhos, perdem a chance de se tornarem os melhores amigos deles. Os melhores amigos dos adolescentes são aqueles que os apoiam nos momentos “difíceis”. 
Joacil Luis de Oliveira
Psicólogo Clínico
CRP 13/6160