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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dependência Afetiva (parte 1)

Saber diferenciar o sentimento do amor de uma dependência afetiva é imprescindível para uma relação prazerosa. O que muitas vezes ocorre entre os casais, é uma total dissociação do amor verdadeiro, fazendo uma das partes, ou, às vezes, todas elas, dependentes de um relacionamento afetivo. O amor não age como uma prisão que obriga alguém a se despir de sua personalidade e assumir a vida do outro. Isto é dependência. Quando um marido, ou um namorado, pensa em sua companheira o suficiente para manter-se feliz e enamorado, isto é prazeroso e saudável. No entanto, quando este pensamento torna-se persistente e incontrolável, a ponto de não permitir que sua vida flua naturalmente, algo deve estar errado. 

Um fato comum na dependência afetiva é que o dependente nunca está preparado para perder o outro. Pensar no final do relacionamento é pensar na própria morte. Viver sem o outro é deixar de existir. O dependente sofre a ausência do outro como se estivesse  sofrendo uma crise de abstinência tão ofensiva quanto a crise sofrida por um viciado em drogas. Ele pode chorar, andar quilômetros a pé, ficar a noite acordado, perder o apetite e a vontade de fazer coisas que antes fazia com alegria. 

A dependência afetiva escraviza o indivíduo fazendo dele um servo do objeto "amado". Por causa dessa dependência, muitas mulheres apanham, são humilhadas, choram, mas não abandonam seus companheiros porque não conseguem "viver" sem eles. Nem precisa mencionar que isto está longe de ser chamado amor.  

Joacil Luis - Psicólogo CRP 13/6160

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