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domingo, 29 de abril de 2012

O QUE É O AMOR?

Então lá estavam as duas, mãe e filha, e eis que, de repente, a filha pergunta:

- Mãe, explica-me o que é o amor...pois não percebo, as pessoas falam de amor e só as vejo zangadas, atirando palavras como se fossem pedras.
- Filha, abre a tua mão e enche com areia.
A menina obedece, fechando a mão para que a areia não pudesse fugir.

- Filha, o que aconteceu?

-Mãe, a areia está a fugir por entre os meus dedos...-diz a menina, triste, não percebendo onde queria levá-la a mãe, com aquela explicação.

- O amor não pode ser feito prisioneiro ou escapar-te-á por entre os dedos, tal como a areia que lá colocaste. Volta a colocar areia na mão.
A menina obedeceu, mas desta vez, para que não lhe sucedesse nada com a areia, ela deixou a mão aberta. Poucos foram os grãos que lá ficaram.
A menina pergunta à mãe se o amor é aquilo.

- Não, filha, assim o amor é tão pouco que nada restará. A entrega deve ser maior, porém mais cuidada. Mas sem abafar. Segura agora a areia na tua mão, nem fechada para que não te fuja por entre os dedos, e, nem tão aberta para que nada reste.
A menina, atenta e com mais cuidado, encheu a mão com aquele pedaço de grãos finos e amarelos e manteve a mão semi-aberta.
Os grãos não fugiram e a menina, agitada e contente, perguntou:
- Pode ser isto o amor mamãe? Explica-me...
- Filha, isso é amor. Porque não abafas o outro, deixando-o ser...o AMOR é essa liberdade, mas, simultaneamente, o cuidar para que nada falte, onde o diálogo, os beijinhos e os sonhos possam ser partilhados a dois, na cumplicidade. A mãe ama o filho dessa forma. A mulher deve amar assim o seu companheiro. E o amor é isto e a construção vida fora. A areia simboliza tudo o que dás ao outro e, a mão o abrigo, o porto seguro onde fugimos a cada maré viva.

(Autor desconhecido. Texto transcrito. Não nos responsabilizamos por possíveis erros gramaticais)

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