Foto: Júnior Paiva |
As pessoas, principalmente as mulheres, são educadas a procurar um ginecologista, obstetra, cardiologista, etc. As consultas e exames de rotina são periodicamente realizados num padrão contínuo, na busca de prevenir o desenvolvimento de doenças. No entanto, tais pessoas esquecem ou negligenciam os cuidados preventivos que a mente necessita.
Consultar um psicólogo, por exemplo, como forma de avaliar seu estado mental, está longe de virar rotina entre as pessoas que ainda vêem este profissional de forma estigmatizada. No entanto, uma avaliação psicológica rotineira poderia amenizar o impacto de muitos eventos estressores ou até evitar que alguma psicopatologia se instalasse.
Considere-se um indivíduo que desenvolve uma depressão. Após tratamento de 6 meses com fármacos e psicoterapia, tem uma boa melhora e recebe alta. As pesquisas mostram que alguns casos de depressão são propensos à recaída. Neste caso específico, por sentir-se bem, o paciente nunca mais retorna para uma avaliação psicológica. Certamente ele terá mais chance de recair do que um segundo paciente com histórico semelhante que, periodicamente, visita seu psicólogo para fazer uma higienização mental.
Como a depressão pode surgir, também, por crenças desenvolvidas sobre si, sobre o mundo e sobre o futuro, os pensamentos disfuncionais, que se alimentam dessas crenças e desencadeiam o transtorno, devem ser periodicamente monitorados tanto em pessoas com histórico da psicopatologia na família quanto naqueles que já passaram pela experiência.
A higiene mental seria, pelo que propõem este texto, uma avaliação profissional para averiguação de tendências a algum distúrbio, seguida de intervenção preventiva. É importante considerar que se um pensamento que pode levar a depressão ou a outro transtorno mental é identificado antes do desenvolvimento do problema, certamente será muito mais fácil eliminar seus efeitos.
Se, por exemplo, aqueles que tinham pensamentos suicidas tivessem consultado um psicólogo rotineiramente, a possibilidade de anular tais desejos seria grande e real. A prevenção, para o suicídio, é a melhor forma de tratamento.
O pensamento das pessoas sobre a consulta psicológica precisa ser modificado. Consultar um psicólogo não significa receber um atestado de insanidade e, como diz o 'dito', prevenir ainda é melhor que tratar.
Como a depressão pode surgir, também, por crenças desenvolvidas sobre si, sobre o mundo e sobre o futuro, os pensamentos disfuncionais, que se alimentam dessas crenças e desencadeiam o transtorno, devem ser periodicamente monitorados tanto em pessoas com histórico da psicopatologia na família quanto naqueles que já passaram pela experiência.
A higiene mental seria, pelo que propõem este texto, uma avaliação profissional para averiguação de tendências a algum distúrbio, seguida de intervenção preventiva. É importante considerar que se um pensamento que pode levar a depressão ou a outro transtorno mental é identificado antes do desenvolvimento do problema, certamente será muito mais fácil eliminar seus efeitos.
Se, por exemplo, aqueles que tinham pensamentos suicidas tivessem consultado um psicólogo rotineiramente, a possibilidade de anular tais desejos seria grande e real. A prevenção, para o suicídio, é a melhor forma de tratamento.
O pensamento das pessoas sobre a consulta psicológica precisa ser modificado. Consultar um psicólogo não significa receber um atestado de insanidade e, como diz o 'dito', prevenir ainda é melhor que tratar.
Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160 Contato 83 8745 4396.
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