Foto: Júnior Paiva |
Ao menos quatro áreas são afetadas na vida de indivíduos que sofrem uma fraude:
1. Sentimental - Um misto de raiva, tristeza, angústia e indignação afeta a estrutura emocional dessas pessoas que sentem-se incapazes, não de assumirem o cargo a que se propuseram concorrer, mas de provar que seus concorrentes não tinham competência, mas apadrinhamento de uma política suja e dominadora.
2. Cognição - Os pensamentos se abatem e se confundem na tentativa de entender a que nível chega a capacidade maquiavélica daqueles que deveriam servir de exemplo, mas são uma vergonha pública.
3. Física - Não são poucos os concurseiros "reprovados", conscientes de sua capacidade, que somatizam os sentimentos ruins e permitem que os reflexos cheguem em seus corpos em forma de cefaleias, gastrites, taquicardia, etc.
4. Social - A maior indignação é que na sociedade, os "aprovados", por terem sido apadrinhados, são vistos como competentes e os verdadeiros capacitados são preteridos, como se seus esforços não houvessem sido suficientes.
5. Familiar - É claro que reflete na família. Os pais que investiram nos filhos esperam bons resultados. Quando sabem que eles foram "reprovados", podem entrar em conflitos acreditando que não estudaram o suficiente ou que não foram tão capazes.
Em suma, é triste saber como uma ação fraudulenta causa tanto prejuízo. Resta esperar que a justiça compreenda isto e que assuma o controle dessa barbárie pública cometida por pessoas inescrupulosas contra aqueles que concorrem em um concurso público.
Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160.
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