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quarta-feira, 20 de junho de 2012

O Adolescente e o Transtorno de Conduta

Foto: Junior Paiva
Quando um adolescente posssui um padrão muito frequente de comportamentos antisssociais, violando os direitos individuais de outras pessoas e não respeitando as regras da sociedade, se diz que ele possui um transtorno de conduta. Entre os comportamentos mais comuns ligados ao transtorno de conduta, estão: agressão à pessoas ou animais, dano patrimonial, furtos, fraudes, violação de regras, hostilidade, etc.

Os fatores envolvidos no desenvolvimento de um transtorno de conduta incluem a predisposição genética, questões familiares e o ambiente onde o adolescente vive. Dentre estes, parece que o ambiente tem se destacado como principal fonte de influência para transtorno de conduta.

Falar de ambiente significa, também, observar com quem os jovens andam, quem são seus amigos e que locais costumam frequentar. Em relação aos locais, já houve muita discussão sobre evitar que os jovens frenquentem locais onde existam adolescentes com histórico de transtorno de conduta. No entanto, hoje, com a internet e as redes sociais, tais ambientes e "amigos" são trazidos para dentro de casa ou para o quarto dos jovens internautas.

Quando um adolescente já possui uma predisposição ao comportamento antissocial e começa a fazer amizades com pares com transtorno de conduta, isto torna-se um forte facilitador para que siga o modelo do "amigo".

Para ser mais específico, é bom observar que os adolescentes com transtorno de conduta, geralmente ajem acompanhados. Isto faz com que um influencie o outro e passe seu comportamento desviante à frente formando um exército de jovens descomprometidos com a sociedade e com a Lei.

Cabe aos pais observarem seus filhos desde muito pequenos e tomarem os cuidados necessários para que eles aprendam a formar um ciclo sadio de amigos, pois assim como o comportamento irresponsável poderá ser influenciador, comportamentos éticos e de boa conduda, também, serão. Se os filhos se juntarem com bons amigos, terão maior chance de serem bons adolescentes.

Os pais não devem, portanto, permitir que seus filhos fiquem a noite inteira fora de casa, sem saber com quem estão ou onde se encontram. Educar filhos implica, também, ser responsável pelo seu desenvolvimento moral. Para que isto aconteça de forma saudável, muitas vezes, se faz necessário dizer não ou tentar uma negociação menos danosa para o adolescente. O choro de seu filho hoje, provocado pela proibição de está em determinados ambientes, poderá trazer-lhe alegria e saúde moral a longo prazo.

Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160   Contato: 83 8745 4396.



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