Pesquise um tema aqui

terça-feira, 12 de junho de 2012

Síndrome de Peter Pan

Os portadores desta síndrome não aceitam a idade que possuem. Há rumores de que Michael Jackson fosse portador dela. Apesar das muitas cogitações a respeito, ainda há discordância sobre evidências que corroborem para que seja aceita como uma patologia real. O DSM IV a referência. O nome deriva-se do personagem de desenho animado Peter Pan, que nunca cresceu nem deixou de ser criança.

Seguindo o exemplo do herói infantil, muitos adultos tentam eternizar a infância. Conservam comportamentos e gostos infantis e vivem como se não possuíssem a idade real. Os mais estruturados financeiramente aderem a uma verdadeira batalha contra o envelhecimento. Realizam cirurgias plásticas, procuram profissionais de estética corporal, exageram na dieta e no exercício físico, sempre com a preocupação de manter uma aparência jovem e mais infantilizada possível.

Mesmo tendo um comportamento voltado para o medo de amadurecer, muitos portadores da síndrome, conseguem trabalhar e ter uma vida, de certa forma, independente. No entanto, a prevalência de uma vida cercada de "coisas" infantis faz a diferença entre eles o os demais adultos.

Existem pais que tratam os filhos de forma exageradamente protetora. Não os deixam brincar na areia, não permitem que corram, não aceitam que se sujem durante as brincadeiras, etc. Este tipo de dinâmica familiar pode ser um fator relevante na hora de encontrar a fonte do desejo de ser uma eterna criança. Parece que crianças excessivamente mimadas têm dificuldade em mudar aceitar as fases posteriores à adolescência. 

Em suma, a síndrome de Peter Pan pode fazer um adulto acreditar que pode agir como criança e que não precisa encarar a realidade da vida. Assim, muitos adultos se escondem num comportamento infantil, a fim de provar, talvez para eles mesmos, que o tempo não passou e que a velhice está à porta.

Joacil Luis -Psicólogo - CRP 13/6160   contato: 83 8745 4396

Nenhum comentário:

Postar um comentário