Algo que deve ser considerado sobre a inibição sexual, é a história de vida do indivíduo. É provável que crianças que foram forçadas a praticar sexo por algum tempo, possam desenvolver uma apatia sexual no futuro. Isto, porque o sexo forçado sufoca o desejo. E aquilo que era para estimular o querer, acaba promovendo a inibição e o desinteresse.
Considerando apenas este ponto, imagine uma criança que foi violentada sexualmente por vários anos. Após a violência ser descoberta e aniquilada de alguma forma, para os que estão de fora, a vida, paulatinamente, volta ao normal, mas não para a vítima, que guarda em seu inconsciente memórias remotas, que aos poucos vão se tornando despercebidas, de momentos de agressividade sexual que lhe trouxeram muita dor, nojo e humilhação.
Se faz necessário um trabalho psicoterápico, no sentido de fazer esta vítima desligar as lembranças dolorosas na relação sexual e abrir oportunidade para novos registros de experiências prazerosas. Ela necessitará entender a diferença entre o sexo forçado, que causa dor e a relação cercada de amor, que produz prazer. Até perceber isto, poderá haver muito medo manifestado através da frigidez. A paciência e o carinho do cônjuge devem prevalecer nestes momentos.
Neste caso, a frigidez não seria algo físico ou uma preferência qualquer, como se dependesse da pessoa a escolha de não gostar de sexo. Trata-se, sim, da sequela psicológica de uma experiência traumática ocorrida na infância. Então, até como um paliativo psicológico, sugere-se a priori, que os casais vitimados pela frigidez sexual, estejam prontos para dialogarem e se compreenderem mutuamente. Em muitos casos, a compreensão é uma forma sabiamente terapêutica de amar.
Neste caso, a frigidez não seria algo físico ou uma preferência qualquer, como se dependesse da pessoa a escolha de não gostar de sexo. Trata-se, sim, da sequela psicológica de uma experiência traumática ocorrida na infância. Então, até como um paliativo psicológico, sugere-se a priori, que os casais vitimados pela frigidez sexual, estejam prontos para dialogarem e se compreenderem mutuamente. Em muitos casos, a compreensão é uma forma sabiamente terapêutica de amar.
Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160 Contato: 83 8745 4396
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