Autismo

Foto: Júnior Paiva

Autismo é uma disfunção que compromete o desenvolvimento global do indivíduo. É caracterizado principalmente por movimentos estereotipados (repetitivos) como: sacudir mãos, menear a cabeça para frente e para traz, etc), dificuldade em estabelecer contato visual, aparente atraso na expressão da linguagem ou completo mutismo, etc.

O autismo acomete a criança antes dos três anos de idade, mesmo que, muitas vezes, não seja inicialmente diagnosticado. No entanto, quando é feita a avaliação para identificação do problema, os relatos apontam para um inicio de sintomas anterior a esta idade.

A criança autista pode ter pouca interação com as pessoas em sua volta, ausência de sorriso social, dificuldade em formar amigos e brincar com outras crianças. O humor pode ser bastante flutuante como momentos de irritação expressos através do choro ou da agressão. Como não têm uma boa comunicação, é possível que algumas doenças físicas, que apareçam, demorem a ser diagnosticadas e tratadas.

Pais de crianças com este transtorno precisam procurar orientação com profissionais da saúde mental a fim de aprenderem a lidar com os comportamentos dos filhos. Muitos podem sentir dificuldade em entender a aparente falta de apego que os filhos demonstram para com eles e demais pessoas.


Muitas vezes o autismo poderá ser confundido com a esquizofrenia, mas esta possui delírios e alucinações no seu conjunto sintomatológico e não traz problemas no desenvolvimento da linguagem.

O portador de autismo necessita de acompanhamento multidisciplinar onde estejam envolvidos profissionais atuantes na área comportamental, fonoaudiológica, mental, etc.  A continuidade do tratamento pode trazer melhor redução dos comportamentos disfuncionais.

Ainda existe muito preconceito e informação errada sobre o autismo. Muitos precisam saber que o transtorno não é contagioso e que outras crianças podem conviver naturalmente ao lado de autistas, sem que sejam prejudicadas. Os autistas não devem ser vítimas de discriminação nem tratados como se fossem loucos ou perigosos. A convivência, o amor dos pais, o entendimento familiar e o esclarecimento sobre o problema, são formas sadias de lidar com a criança portadora desta sintomatologia.

Joacil Luis - Psicólogo - CRP 13/6160           Contato: 83 8745 4396.